Estudo inédito do Centro do Comércio Global e Investimento da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que o frete marítimo entre o Brasil e o Chile é, em média, 47,1% mais caro do que deveria por causa do acordo. Do Chile para o Brasil, a ausência do livre comércio criou um frete 37% maior.
AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES – O estudo da FGV mostra que as exportações de manufaturas do Brasil para o Chile aumentariam 13,45% e o agronegócio subiriam 13,45%. Os principais benefícios para as exportações chilenas seriam na agropecuária, com incremento de 21,68% e na indústria extrativa, 19,4%.
“O estudo da FGV reforça a posição da CNI de que não existem razões que justifiquem, em pleno século 21, a manutenção de um acordo que cria uma reserva de mercado. No Brasil, são quase 5.000 empresas negativamente afetadas por esse instrumento ultrapassado. Sabemos que o objetivo do governo brasileiro é destravar a economia e impulsionar o comércio exterior. Mas, para isso, a CAMEX precisa confirmar sua decisão”, diz o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.