Há quatro anos, entidades do Rio Grande do Sul trabalham para estabelecer uma exportação de trigo que além de mais intensa, seja mais regular. O Estado é o único no País onde há exportação, já que o Brasil é também importador do produto. Mas a venda ao exterior se dá por conta da competitividade, que no exterior é bem maior.
Em parceria com a Federação, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Trigo vem trabalhando em técnicos de manejo e seleção de cultivares que atendam o padrão de exportação e não elevem o custo de produção local. As variedades são incluídas em diferentes “classes”, de acordo com o mercado que atendem. O foco do projeto é reverter a queda na área cultivada que a cultura vinha tendo nos últimos anos
No projeto, estão 32 de cooperativas agropecuárias no estado, que produz o dobro do que consome. É aí que entram as vendas mais pontuais ao exterior.
Embora os embarques não sejam novidade, se firmar como exportador ainda é uma conquista. Os dados da Fecoagro mostram que o volume embarcado do produto até maio de 2020 para a Arábia Saudita foi de 56 mil toneladas. O embarque anterior, porém, havia ocorrido três anos antes, quando em 2017 os sauditas compraram 62 mil toneladas do produto. Outro importante comprador, o Egito, recebeu sua última carga de trigo brasileiro apenas em 2013, com 66 mil toneladas.
Fonte: Agência Anba – Anba