
BALANÇA COMERCIAL REGISTRA CORRENTE DE COMÉRCIO DE US$ 6,812 BILHÕES NA TERCEIRA SEMANA DE JULHO Balança comercial registra corrente de comércio de US$ 6,812 bilhões na terceira semana de julho
julho 31, 2021
Logo após dados industriais positivos da China, mercados internacionais apresentam alta
julho 31, 2021A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,395 bilhão e corrente de comércio de US$ 6,894 bilhões, na segunda semana de agosto de 2020 – com cinco dias úteis -, como resultado de exportações no valor de US$ 4,145 bilhões e importações de US$ 2,75 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (17/8) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No ano, as exportações totalizam US$ 129,781 bilhões e as importações, US$ 96,407 bilhões, com saldo positivo de US$ 33,374 bilhões e corrente de comércio de US$ 226,188 bilhões.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a segunda semana de agosto 2020 (US$ 888,87 milhões) com a de agosto de 2019 (US$ 894,07 milhões), houve queda de -0,6%, em razão da diminuição nas vendas na Indústria Extrativa (-17,4%) e de produtos da Indústria de Transformação (-3,6%). Por outro lado, houve aumento nas vendas em Agropecuária (+31,2%).
A queda nas exportações foi puxada, principalmente, pela diminuição nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-35,7%); Minérios de cobre e seus concentrados (-75,2%); Minério de ferro e seus concentrados (-2,1%); Pedra, areia e cascalho (-52,8%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-14,9%). Já em relação aos produtos da Indústria de Transformação, a queda nas exportações foi puxada, principalmente, por motores e máquinas não elétricos e suas partes, exceto motores de pistão e geradores (-75,8%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-77,1%); Celulose (-22,2%); Veículos automóveis de passageiros (-41,2%) e Alumina – óxido de alumínio-, exceto corindo artificial (-39,7%).
Nas importações, a média diária até a segunda semana de agosto de 2020 (US$ 550,05 milhões) ficou -22,3% abaixo da média de agosto do ano passado (US$ 707,72 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos com Agropecuária (-3,3%), com produtos da Indústria de Transformação (-19,7%) e, também, com a Indústria Extrativista (-77,8%).
A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos agropecuários: Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-53,4%); Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-22,1%); Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-19,9%); Cevada, não moída (-43,5%) e Milho não moído, exceto milho doce (-29,9%). Já na Indústria de Transformação, a queda das importações ocorreu devido à diminuição dos gastos com a compra de instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-90,0%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais, exceto óleos brutos (-49,7%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (-27,1%); Veículos automóveis de passageiros (-61,4%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (-17,9%). Por fim, na indústria extrativista, a queda das importações se deve à diminuição de gastos com carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -72,7%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-80,3%); Gás natural, liquefeito ou não (-100,0%); Minérios de cobre e seus concentrados (-100,0%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-47,6%).
Fonte: Invest Export Brasil